sábado, 14 de novembro de 2009

REPENSANDO O TEATRO CRISTÃO

O teatro gospel já passou por diversas fases, mas ainda nos resta alguns desafios longos e difíceis que se apresentam diante e ante nós.

Já passamos da fase de lutar contra aqueles que torcem o bico para o teatro gospel, já passamos da fase de teatro como subministério de juventude, já passamos da fase de teatro como apenas peças de natal, já passamos da fase de teatro apenas dentro ou fora da igreja, já passamos da fase de teatro com grupo de panelinhas, já passamos da fase de teatro com grupo dos esquisitos, já passamos da fase do teatro como grupo de loucos, etc.

Mas ainda nos restam algumas fases a superar. Relacionadas ao aperfeiçoamento do 'dom', à temática, à estética da arte e à criação.

Acho que os nossos próximos desafios do teatro gospel talvez fossem:

1) Fazer da atuação uma busca pela excelência gestuo-corporal. Onde atuar é estudado e desenvolvido por exercícios e teorias das mais diversas como Stanislavski, Grotowski, Boal, etc...

2) Fazer das nossas literaturas uma erudição que não se resuma aos clichês e estereótipos já conhecidos e marcados. Trazer mais riqueza à nossa literatura teatral. Conheço 'autores' gospeis que não gostam de ler... até se for Stanislavski sem compromisso... Sem comentários...

3) Fazer da estética teatral nossa ferramenta e a fim de não produzirmos exclusivamente filmes de terror para a platéia. Confunde-se muito impacto com terror. Há uma busca paranóica no meio gospel pelo teatro-terror-impactante... Quem disse que impacto é sinônimo de terror???? Isso é falta de leitura de Stanislavski, o básico das leituras...

4) Fazer da criatividade nossa estratégia.... Quantos já não apresentaram lifehouse, jardim do inimigo, Jesus em minha casa, mãos vazias, e outras em suas igrejas por ausência de criatividade? Tais peças são maravilhosas! Mas precisamos fazer o bonde andar...

Que penso... E o que tu acha???

Quirino in Comunidade no Orkut: “Discutindo o teatro cristão”